quarta-feira, 16 de abril de 2008

GOVERNO DIVULGA MAPA DE SAÚDE DO BRASILEIRO


O Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) revela como está a saúde dos brasileiros maiores de 18 anos.


O estudo foi realizado pelo Ministério da Saúde em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo, nas capitais dos 26 estados do País e no Distrito Federal.As entrevistas, realizadas entre julho e dezembro de 2007, contaram com uma equipe de 60 entrevistadores, quatro supervisores e um coordenador. No questionário, perguntas sobre tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, ingestão de frutas e hortaliças, atividade física, proteção contra raios ultravioletas, auto-avaliação do estado de saúde, diagnóstico autodeclarado de hipertensão e diabetes e, para as mulheres, exame de mamografia e preventivo de colo de útero (Papanicolau).
A pesquisa consistiu em mais de 54 mil entrevistas telefônicas, com um mínimo de dois mil indivíduos adultos em cada uma das 26 capitais e no Distrito Federal. A amostragem foi realizada a partir de cadastros das linhas telefônicas residenciais de cada cidade, onde um morador foi selecionado para ser o entrevistado. O Vigitel foi divulgado na sexta-feira (4 de abril).Para a análise dos dados, foram utilizados fatores de ponderação que igualam a composição sócio-demográfica da amostra em cada cidade àquela observada no Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2000. Com isto, todas as faixas etárias, de sexo e escolaridade são representadas conforme a distribuição populacional do Brasil.
O inquérito é realizado anualmente desde 2006. “Estamos construindo uma linha de base para o monitoramento dos fatores de risco de doenças crônicas não transmissíveis. A idéia é, a partir dos dados, basear as políticas públicas de promoção à saúde e prevenção de doenças não transmissíveis”, explica a coordenadora de Doenças e Agravos Não Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde, Deborah Malta.Principais resultados - Os resultados do Vigitel mostram que, de uma forma geral, as brasileiras têm cuidado mais da saúde: alimentam-se melhor, fumam menos, são menos sedentárias, bebem menos e têm menos excesso de peso.No geral, 43,4% da população adulta estão com excesso de peso (IMC> 25), apenas 17,7% da população atendem às recomendações da OMS de comer cinco porções diárias de frutas e hortaliças, o consumo de carne com gorduras aparentes está no cotidiano de 32,8% da população e 29,2% dos adultos são sedentários.A freqüência de adultos que consomem refrigerantes cinco ou mais dias da semana variou de 21% em Aracaju (menor regularidade) a 38% no Macapá (maior regularidade).
No conjunto das capitais e Distrito Federal, 26,7% dos entrevistados bebem refrigerantes. Os homens o fazem com maior freqüência, 31,7%; enquanto as mulheres, 22,4%.A ingestão abusiva de bebidas alcoólicas (considerada mais de cinco doses para homens e mais de quatro para mulheres em uma mesma ocasião, nos últimos 30 dias) variou entre 13,4%, em São Paulo, e 23% em São Luís.Já a carne vermelha gordurosa ou frango com pele sem remover a gordura visível do alimento está presente na mesa de 32,8% da população de todas as capitais e Distrito Federal.
Recomendações da OMS - Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) representam um dos principais desafios de saúde para o desenvolvimento global nas próximas décadas. Ameaçam a qualidade de vida de milhões de pessoas e apresentam grande impacto econômico para os países, em especial os de baixa e média renda. Diante deste cenário, a Organização Mundial de Saúde propôs aos países-membros compromissos para a redução das taxas de morbimortalidade por DCNT.Hoje, há evidências suficientes para se afirmar que é possível prevenir a maioria das DCNT, bem como alterar o seu curso, melhorando o prognóstico e a qualidade de vida dos indivíduos, por meio de ações para a prevenção dos principais fatores de risco para DCNT, com destaque para o tabagismo, a alimentação inadequada, o sedentarismo, a hipertensão arterial, a obesidade e o consumo abusivo de álcool.

extraído de:http://www.brasil.gov.br/noticias/em_questao/.questao/eq629/emquestao_view?portal_status_message=Your%20contents%20status%20has%20been%20modified. mais:http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/noticias_detalhe.cfm?co_seq_noticia=44917 http://bvsms.saude.gov.br/bvs/pacsaude/

terça-feira, 15 de abril de 2008

pobreza e saúde

Doenças da pobreza matam 226 brasileiros por dia.

Mais de 82 mil mortes são causadas por males como diarréia, desnutrição, malária, tuberculose e dengue.

SÃO PAULO - As doenças da pobreza e o abandono matam 226 brasileiros por dia. São pelo menos 82,5 mil mortes por ano causadas por males como diarréia, desnutrição, malária, tuberculose, dengue, febre amarela e falta de assistência médica. Este número, extraído pelo Globo do banco de dados do Ministério da Saúde, é maior que o total de homicídios e de mortes em acidentes de trânsito registradas em 2005 (cerca de 77.500).
O Globo fez um levantamento junto à base de dados do Ministério da Saúde, considerando a Classificação Internacional de Doenças (CID-10). Foram somadas as mortes dos itens "algumas doenças infecciosas e parasitárias" (à exceção da AIDS e da septicemia) e a desnutrição. Esse grupo de males infecciosos e a desnutrição são as chamadas doenças da pobreza, com média anual de 33,5 mil mortes. A este número, somou-se o item "morte sem assistência médica", com cerca de 49 mil óbitos registrados em 2005. Só de diarréia e infecções intestinais morreram, em 2005, por exemplo, 10.599 pessoas. A desnutrição, sozinha, matou 6,9 mil brasileiros. A tuberculose, embora seja curável e tenha um custo de tratamento de R$70 (quando tratada no início e sem internação), causou mais de 4,7 mil mortes.Em 2005, até a poliomielite aguda reapareceu, matando três pessoas. Silva Pinto, no entanto, estima que a pobreza e a fome causem efeitos muito maiores na mortalidade nacional (1.006.827 mortes em 2005, último ano de dados registrados pelo Data SUS, do Ministério da Saúde).
Além das doenças da pobreza, há a perversidade da pobreza, como nos casos de pneumonia, em que morreram 35.903 pessoas
Na grande maioria dos casos, o sistema imunológico está comprometido pela falta de comida, pela pobreza.
A falta de saneamento, informação e escolaridade cria o ambiente perverso da proliferação das doenças."Dessas 49 mil mortes sem atendimento médico, 43 mil ocorreram em casa, certo? Quantas dessas pessoas não tiveram como chegar a um serviço de saúde porque não tinham acesso? A maior parte, podemos conferir, ocorreu no Nordeste do país. Cerca de 23,6 mil mortes sem atendimento médico ocorreram em casas do Nordeste, sendo 10.717 na Bahia, fora da região metropolitana de Salvador."

Fonte: Correio da BahiaFev/08

Conferência Latino-Americana sobre Pesquisa e Inovação em Saúde na América Latina





Começa nesta terça-feira, 15/04 às 19h30, no hotel Sheraton/RJ a I Conferência Latino-Americana sobre Pesquisa e Inovação em Saúde.

O objetivo do encontro é promover a troca de experiências, conquistas e desafios, na área de ciência e tecnologia em saúde, entre países da América Latina. O evento seguirá até a próxima sexta-feira (18).
O debate contará com profissionais da área de ciência e tecnologia, representantes de instituições de ensino e pesquisa, gestores de saúde e de ciência e tecnologia, profissionais de saúde e pesquisadores. Entre eles, o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Reinaldo Guimarães, e a Diretora do Departamento de Ciência e Tecnologia, Suzanne Serruya, ambos do Ministério da Saúde. O evento é uma parceria entre Ministério da Saúde, o Council on Health Research for Development (Cohred), o Global Forum for Health Research, o INSalud México, a NicaSalud Network Federation e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/Brasil).
A Conferência servirá para que os países participantes tomem conhecimento de como está o desenvolvimento dos sistemas latino-americanos de pesquisas em saúde. Segundo o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Reinaldo Guimarães, o encontro busca definir, entre outras coisas, estratégias e ações para uma futura cooperação no âmbito da América Latina. "A idéia é estimular a formação de parcerias que possam atender às demandas de eqüidade em saúde e de desenvolvimento por intermédio da pesquisa científica e de ampliar o interesse de agências de fomento externas no apoio a este processo", explica.
A Conferência será organizada em quatro grandes temas:
I - Sistemas Nacionais de Pesquisa em Saúde
II - Financiamento à Pesquisa em Saúde
II - Inovação, Desenvolvimento de Produtos e Acesso
IV - Recursos Humanos para a Pesquisa em Saúde
Na oportunidade será discutida também uma colaboração regional que possa promover a integração dos grupos participantes para tratar da cooperação Sul-Sul, ou seja, dos paises em desenvolvimento na América Latina. O projeto procura envolver as redes de pesquisa regionais existentes, institutos de pesquisa e agências de fomentos, com o objetivo de estimular essa colaboração.Outras informações sobre o evento estão disponíveis no endereço eletrônico: www.cohred.org/main/healthresearchlatinamerica.php Informe-se sobre o 'MAIS SAÚDE' acessando o hotsite do programa. Clique aqui
Atendimento ao cidadão :
0800 61 1997 ou 61 3315-2425

Fonte: www.saude.gov.br/

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Jurema Werneck -SUS e Democracia





"A existência do Sistema Único de Saúde representa mais um instrumento para a realização da democracia. A saúde como direito de todos e dever do Estado está presente na Constituição Federal, no artigo 196. O Estado precisa, portanto, prover ações e serviços de saúde.

As organizações negras, desde os tempos da escravidão, advogavam para que as obrigações do Estado sejam cumpridas e garantidas pelo próprio Estado, não terceirizadas ou privatizadas.

A existência do SUS realiza esse desejo de democracia. Além disso, 80% da população negra que busca serviços de saúde recorrem ao SUS, não apenas por motivos financeiros, mas por entender e querer a realização de um Estado de justiça social. Num Estado de justiça social, há escola pública, saúde pública, etc.

O SUS é fundamental não apenas porque é lá que vamos encontrar assistência e atenção à saúde, mas porque é lá que devemos encontrá-las. Não é na Golden Cross ou na Amil. Até porque, diante do aumento expressivo de usuários de planos de saúde, incluindo boa parte da população negra, essas empresas estão fechando, falindo, desistindo. Elas querem lucro, mas o consumo está muito alto. Daqui há pouco, não darão conta da demanda. "


Leia na íntegra a entrevista de Jurema Wernek ao ÌROHÌN - http://www.irohin.org.br/

terça-feira, 8 de abril de 2008

CARTA DOS DIREITOS DOS USUÁRIOS DA SAÚDE

Elaborada pelo Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde e Comissão Intergestora Tripartite, a Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde se baseia nos seis princípios básicos de cidadania. Com ela, o cidadão poderá conhecer quais são os seus direitos como usuário do sistema de saúde e contribuir para a melhoria da qualidade do atendimento à saúde dos brasileiros.

De acordo com o primeiro princípio da carta, todo cidadão tem direito ao acesso ordenado e organizado ao sistema de saúde. Assim, fica garantido aos usuários a facilidade de acesso aos postos de saúde, especialmente aos portadores de deficiência, gestantes e idosos.

O segundo e terceiro princípios do documento esclarecem ao cidadão sobre o direito a um tratamento adequado para seu problema de saúde. Também faz referência à necessidade de um atendimento humanizado, acolhedor e livre de qualquer discriminação (preconceito de raça, cor idade ou orientação sexual, estado de saúde ou nível social).

O quarto princípio da carta garante que o atendimento prestado ao cidadão deve respeitar a sua pessoa, seus valores e seus direitos. Fica assegurado ao paciente, por exemplo, o conhecimento de seu prontuário médico, sempre que solicitado por ele.

O quinto princípio fala sobre as responsabilidades do cidadão para que ele tenha um tratamento adequado. Por exemplo: o paciente nunca deve mentir ou dar informações erradas sobre seu estado de saúde, pois essa atitude pode prejudicar a precisão do diagnóstico dado pelo médico.

O sexto princípio da carta garante que todos os princípios da carta sejam cumpridos. Segundo ele, é necessário que todos os gestores da saúde, representantes das três esferas de governo (federal, estadual e municipal), se empenhem para que os direitos dos cidadãos sejam respeitados.
Fonte: Portal daSaúde/Ministério da Saúde

segunda-feira, 7 de abril de 2008

EVENTO DO FÓRUM- DIA MUNDIAL DA SAÚDE

Em novembro de 2006, o Conselho Nacional de Saúde aprovou a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. Essa política tem como marca o reconhecimento do racismo, das desigualdades étnico-raciais e do racismo institucional como determinantes sociais das condições de saúde, com vistas a promoção da equidade em saúde.

Foi pensando em aprofundar conhecimentos sobre a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra e acompanhar a sua implementação no Estado do Rio de Janeiro, que o Fórum Estadual de Saúde da População Negra do Estado do Rio de Janeiro, a Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde e a Rede Nacional de Controle Social e Saúde da População Negra convidam você para participar de um encontro no Dia Mundial da Saúde – 07 de abril – na sede da ABIA com o objetivo de potencializar a participação da população negra nos espaços de controle social de políticas públicas de saúde visando a garantia da equidade no SUS.


Programa
14:00h - Mesa de Abertura
14:15h – Apresentação da Cia da Saúde
14:30h – Painel 1- - A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra: perspectivas e desafios da implementação da política no Estado do Rio de Janeiro
16:00h – Painel 2 - O Legislativo e a Saúde da População Negra
17:30h – Encerramento


Data: 07 de abril de 2008
Horário: 14:00h
Local: ABIA – Avenida Presidente Vargas 446 - 13 andar – Centro
Próximo ao Guanabara Palace Hotel e Rua Miguel Couto

Informações com Marmo - 8692-7406
Luciane - 2518-6194

RACISMO FAZ MAL À SAÙDE



RACISMO FAZ MAL À SAÚDE – FÓRUM ESTADUAL DE SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA


7 DE ABRIL _ DIA MUNDIAL DA SAÚDE



A Organização das Nações Unidas – ONU declara que o racismo está configurado de acordo com o a Convenção Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial e acontece conforme a seguir: "Racismo fica definido em qualquer distinção, exclusão , restrição ou preferência baseada em raça , cor , descendência, ou origens étnicas ou nacionais que tenham o propósito ou efeito de anular ou impedir o reconhecimento , gozo ou exercício , em condições iguais de direitos humanos e liberdades fundamentais nas áreas política , econômica ,social, cultural ou qualquer outra da vida pública ".


RACISMO FAZ MAL À SAÚDE – FÓRUM ESTADUAL DE SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA - RACISMO FAZ MAL À SAÚDE – FÓRUM ESTADUAL DE SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA